Como testar um relé como um profissional: O guia definitivo

Um dos componentes mais importantes, mas ao mesmo tempo relativamente desconhecidos, do complicado sistema elétrico de um carro moderno ou de uma grande máquina é o novo relé. Ele também existe em muitos sistemas, como no combustível, como uma bomba em um carro e como um painel de controle em uma fábrica. Quando um relé está quebrado, ele pode se apresentar como um problema drástico, confuso e aparentemente significativo, como um carro que não funciona, luzes que não funcionam ou máquinas que permanecem sem uso. O que geralmente está errado é uma peça pequena e barata que ultrapassou sua vida útil, mas foi ignorada. Este é um artigo completo que desmascarará como diagnosticar um relé novo. Forneceremos o procedimento passo a passo e sem sentido de como testar qualquer relé comum com a garantia e a precisão de um técnico profissional.

Compreensão da função e dos pontos de falha de um relé

Um relé é basicamente uma chave eletromecânica. Sua operação pode ser descrita como nada mais do que inteligente, pois envolve a regulagem de um fluxo muito pequeno de corrente elétrica para regular um fluxo relativamente grande de corrente elétrica. Considere-o como um interruptor do controle remoto. O sinal de baixa potência é iniciado em um computador ou em um único interruptor de painel que ativa um pequeno eletroímã dentro do relé. Esse campo magnético pode então simplesmente puxar uma peça de metal, uma armadura, que fecha um interruptor de alta capacidade e permite que uma corrente alta flua para uma carga grande, como um motor de partida, um ventilador de resfriamento ou um banco de luzes. Isso coloca os componentes eletrônicos de controle sensíveis longe do circuito de “carga” de alta amperagem, protegendo-o contra surtos de tensão e superaquecimento.

Apesar de seu design robusto, os relés estão sujeitos ao desgaste e a eventuais falhas. Entender os pontos de falha comuns é o primeiro passo para um diagnóstico eficaz.

  • Queimadura de bobina: O fio fino é usado na fabricação da bobina do eletroímã, que fica localizada internamente. Esse fio pode se romper ou entrar em curto-circuito devido a uma condição de sobretensão ou a alguma falha simples de fabricação, o que torna a bobina inativa para tentar criar o campo magnético necessário para energizar a chave.
  • Contato com pitting ou solda: Durante cada ciclo de ativação e desativação, o relé mantém um pequeno arco elétrico entre os contatos. O material do contato pode ser queimado nesse arco depois de alguns milhares de ciclos devido à alta densidade de corrente, o que os torna propensos a formar buracos e superfícies de alta resistência que retardam o fluxo de corrente. Mais raramente, um surto de corrente muito grande (por exemplo, devido a um motor em curto-circuito) pode até mesmo derreter os contatos, soldando-os permanentemente em um estado aberto ou fechado, dependendo dos contatos instantâneos, contatos abertos quando se busca um estado fechado ou vice-versa.
  • Oxidação/corrosão por contato: Os contatos que são feitos de superfícies metálicas são propensos a oxidar e corroer em um ambiente úmido ou áspero. Essa é uma fina película de corrosão que fornece uma camada isolante que bloqueia a passagem de corrente, mesmo que os contatos mecânicos entre os relés estejam no lugar.
  • Falha mecânica interna: O relé tem peças que se movem. O pivô da armadura pode se desgastar e a chave pode não abrir ou fechar. A mola de retorno pode se quebrar, fazendo com que a chave não abra ou feche.

Ferramentas essenciais e segurança em primeiro lugar

O diagnóstico correto envolveria o equipamento adequado e um certo senso de compromisso com a segurança. É possível danificar o veículo ou até mesmo se ferir ao tentar testar os componentes elétricos da maneira errada. As ferramentas essenciais são simples de usar e prontas para serem empregadas.

FerramentaDescrição
Multímetro digitalO principal instrumento de diagnóstico. Os testes de resistência (Ohms) e de continuidade devem ser realizados para verificar as condições internas da bobina e dos contatos do relé.
Fios de jumperPares de fios de clipe jacaré, no mínimo, para conectar com segurança a energia de uma fonte externa à bobina do relé para ativá-lo para teste.
Fonte de energiaUma bateria de 9V é o componente perfeito para alimentar com segurança a maioria dos relés automotivos de 12V em uma bancada de trabalho. Um cuidado extremo também pode ser aplicado com uma bateria de carro totalmente carregada.
Alicate para extração de relésUma ferramenta que não é necessária, mas é altamente recomendável. Ela permite que você segure e retire os relés das caixas de fusíveis sem danificar o invólucro de plástico.

AVISO: PROTOCOLO DE SEGURANÇA

Não trabalhe com nenhuma das partes elétricas de um carro nem retire os relés de um veículo sem antes desconectar o terminal negativo da bateria do carro. Isso evita curtos-circuitos, que podem ser causados acidentalmente e fazer com que os componentes eletrônicos sensíveis, como a Unidade de Controle do Motor (ECU), quebrem ou provoquem um incêndio.

A troca de 1 minuto: seu teste mais rápido

O teste de troca é o diagnóstico mais eficaz que você pode fazer antes de usar um multímetro. Essa é uma abordagem para testar um circuito, usando algo que se sabe que funciona como um controle positivo do circuito. É excelente e não envolve o uso de nenhuma ferramenta, a não ser as mãos ou o extrator de relés.

O princípio é simples: em quase todas as caixas de fusíveis de veículos, há vários relés idênticos, cada um deles conectado a um circuito diferente. Por exemplo, o relé da buzina pode ser o mesmo da embreagem do ar-condicionado ou da bomba de combustível.

  1. Localize o relé suspeito: Para determinar onde está o relé suspeito, consulte o livro de instruções do proprietário do veículo ou localize o diagrama de fiação na parte interna da tampa da caixa de fusíveis.
  2. Identificar um relé idêntico: Deve haver outro relé na mesma caixa de fusíveis com o mesmo número de peça e pino. Selecione um em um circuito que não seja crítico, mas que possa ser facilmente testado, como a buzina.
  3. Realize a troca: Retire o relé suspeito com cuidado. Em seguida, pegue o relé conhecido como bom e retire-o do circuito da buzina e insira-o no soquete do relé de teste. Insira o relé suspeito no soquete da buzina.
  4. Teste os circuitos: Tente energizar o circuito que falhou inicialmente. Se ele estiver funcionando agora, você terá demonstrado de forma conclusiva que o relé original estava com defeito. Use a buzina como uma última confirmação. Se ela não funcionar agora, você terá uma certeza dupla.

Esse teste seria um atalho para isolar a falha no próprio relé e pouparia muito tempo de diagnóstico. Quando o problema inicial não for resolvido com o uso de um relé de qualidade conhecida, então o relé de qualidade conhecida não é a fonte do problema; o problema está em alguma outra parte da fiação do circuito, no fusível ou na chave de controle.

Passo a passo: Teste de bancada com um multímetro

Se não for possível realizar um teste de troca ou se quiser ter certeza absoluta de que há algo errado com o relé, ele deverá ser testado por um multímetro digital em uma bancada de trabalho. O procedimento de verificação ocorre com referência a dois circuitos internos principais, sendo um deles o circuito de controle (bobina) e o outro o circuito de alimentação (contato).

Lendo os pinos

A maioria dos automóveis usa um conjunto padrão de numerações em seus relés automotivos, conhecido como pinagem Bosch, que geralmente é impressa de forma não removível no relé, na própria caixa. É muito importante entender isso.

  • Pino 85 e Pino 86: O uso do aterramento da alimentação aplicará a alimentação a esses dois pinos e energizará o eletroímã. A maioria dos relés normais não se preocupa com a polaridade, mas alguns têm proteção incorporada por um diodo interno e serão marcados; nesses relés, 86 será positivo e 85 negativo.
  • Pino 30: É o contato comum. O circuito de alimentação de alta amperagem o recebe como entrada.
  • Pino 87: É o contato normalmente aberto (NO). Quando está desligado, o Pino 30 e o Pino 87 não estão conectados. Com a bobina energizada, a chave é fechada e o Pino 30 é conectado ao Pino 87.
  • Pino 87a: É o contato Normalmente Fechado (NC), que ocorre somente em relés de 5 pinos. Em repouso, o pino 30 vai para o pino 87a. Essa conexão é interrompida quando a bobina é energizada.

Teste 1: Verificação do circuito de controle (bobina)

O teste ajuda a descobrir se o eletroímã interno está eletricamente bom.

  1. Coloque o multímetro digital no modo de leitura de resistência, que geralmente é indicado por um símbolo (Ohm) Ômega (W). Use a faixa de 200 ou 2k.
  2. Conecte a primeira sonda do multímetro ao pino 85, enquanto a segunda sonda do multímetro ao pino 86.
  3. Observe a leitura. A leitura em uma bobina de relé saudável deve ter uma resistência relativamente entre 50 e 120 Ohms em uma bobina de relé de 12V.
  4. Interpretação do resultado:
    1. Ao discar dentro dessa faixa, a bobina está boa.
    2. Quando um medidor é definido como OL (Open Loop) ou lê uma resistência infinita, o fio interno da bobina está rompido. O relé está com defeito.
    3. Quando o visor do medidor mostra que a resistência é muito baixa (próxima a 0 Ohms), a bobina está em curto-circuito. O relé está com defeito.

Teste 2: Verificação do circuito de alimentação (contatos)

Este teste testa os contatos do interruptor de alta potência no modo padrão.

  1. Coloque o multímetro no modo de continuidade. Isso pode ser indicado por um diodo/onda sonora. Nesse modo, o multímetro emitirá um som caso saiba que tem um circuito completo (resistência mais baixa).
  2. Para um relé de 5 pinos: As pontas de prova são tocadas entre o Pino 30 e o Pino 87a. O medidor deve emitir um bipe indicando que a conexão, que é normalmente aberta, está intacta.
  3. Para todos os relés: Coloque as pontas de prova em contato com o Pino 30 e o Pino 87. O medidor deve ficar silencioso, mostrando assim que a conexão normalmente aberta está de fato aberta.

Se um desses testes for insatisfatório, por exemplo, se você obtiver continuidade entre 30 e 87 em repouso, os contatos do relé estão em curto ou soldados internamente. O relé está ruim.

Ativação do relé para um teste ao vivo

Um relé que passa nas verificações estáticas de bancada deve ser testado com energia. O teste final consiste em garantir que o eletroímã seja suficientemente forte não apenas para mover fisicamente o interruptor, mas também que os contatos do interruptor sejam capazes de transportar uma corrente.

  1. Prepare sua fonte de energia. A prática mais segura proposta é usar a bateria de 9V. Conecte os fios do jumper nos terminais da bateria.
  2. Aplique a energia à bobina. Conecte a extremidade de um fio de jumper positivo ao pino 86 e, em seguida, a extremidade do fio de jumper negativo ao pino 85.
  3. Assista e ouça o clique. Assim que você fizer a conexão, tente ouvir um som de clique que deve ser pronunciado como um clique agudo. Esse é o estalo da armadura interna. Se houver um clique firme, um clique muito fraco ou um zumbido, há uma falha mecânica no relé.
  4. Exercite os contatos sob potência. Repita o experimento de continuidade do último com a energia ainda aplicada aos pinos 85 e 86.
  5. Encoste as duas pontas de prova do multímetro no Pino 30 e no Pino 87. O medidor deve emitir um bipe quando estiver em alta para indicar que o circuito normalmente aberto deve estar fechado corretamente.
  6. Caso tenha um relé de 5 pinos, conecte as pontas de prova aos pinos 30 e 87a. O medidor agora deve se acalmar, o que é uma confirmação de que o circuito normalmente fechado está abrindo corretamente.

Se o relé emitir um clique e passar nesses testes de continuidade ao vivo, ele estará totalmente funcional.

Interpretação de resultados e busca de um substituto de qualidade

A série de testes fornece um quadro diagnóstico completo. Use esta tabela para fazer uma determinação final.

Etapa de testeResultado esperadoResultado defeituosoDiagnóstico
Resistência da bobina50-120 OhmsOL (infinito) ou ~0 OhmsBobina ruim
Contato NC (repouso)Continuidade (bipe)Sem continuidadeContato NC ruim
Contato NA (repouso)Sem continuidadeContinuidade (bipe)Contatos soldados
Ativação“Clique” agudo”Sem clique / zumbidoFalha mecânica
Contato NA (ativo)Continuidade (bipe)Sem continuidadeContato NO ruim
Contato NC (ativo)Sem continuidadeContinuidade (bipe)Contatos soldados

Quando os testes indicarem que o relé está com defeito, será necessário encontrar um bom substituto. Embora os relés típicos das lojas de autopeças sejam funcionais, em aplicações de alta demanda ou apenas para dormir bem à noite, é uma boa ideia usar um componente de nível industrial.

Produzimos produtos de alta qualidade a OMCH, Além disso, nossos relés são fabricados de acordo com padrões mais rígidos do que as peças de consumo. Nossos produtos são duráveis e funcionam da mesma forma, sem que você precise fazer esse trabalho duas vezes. Um bom relé não é um componente.

Solução de problemas: E se o problema não for o relé?

O cômico nessa questão é que um relé passa em todos os testes, mas o circuito falha e volta a falhar, o que é frustrante, mas esperado. Isso mostra que o relé em si está bom e que o problema está lá. Então, seu interesse deve ser mudado para o circuito. Nesse caso, uma abordagem sistemática seria inestimável.

  • Verifique o fusível: Um fusível é praticamente sempre aplicado a um relé. Retire o fusível correspondente e teste-o com o multímetro para verificar a continuidade. Não use apenas o exame visual, pois rachaduras finas podem passar despercebidas.
  • Verifique o soquete do relé: Pode ser a alimentação e os sinais para o relé. Teste os soquetes dos pinos na caixa de fusíveis com seu multímetro (modo DC Volts, com a chave ligada). O soquete do pino 30 (alimentação principal) e do pino 86 (alimentação de controle) deve indicar 12 V. No soquete, você deve localizar um bom aterramento (próximo a 0V) contra o Pino 85. Se algum desses itens estiver faltando, então você tem um problema de fiação.
  • Verifique o interruptor de controle: O sinal que entra no pino 86 é fornecido por um interruptor (por exemplo, um botão no volante, uma chave seletora no painel, um sensor). É necessário verificar se o interruptor está funcionando ou não, colocando-o em continuidade quando fechado.
  • Inspecione a fiação: Solucione os problemas das conexões que entram e saem do soquete do relé. Examine os fios e cabos e inspecione-os para encontrar danos óbvios, ou seja, isolamento desgastado ou corrosão verde nos conectores ou conexões de aterramento soltas. Um dos problemas é uma conexão de aterramento ruim, provavelmente a mais difícil de encontrar e um incômodo elétrico muito comum.

Perguntas frequentes sobre testes de relés e principais conclusões

P: Qual é a maneira de testar um relé?

R: O método mais rápido é com um relé em bom estado, o chamado “teste de troca”. Um teste de bancada usando um multímetro é o mais conclusivo: meça a resistência com o multímetro (deve ser pré-selecionado para corresponder à faixa de resistência das bobinas de 50 a 120). Coloque as conexões nos pinos corretos (teste as conexões nos pinos corretos com o multímetro no modo de continuidade, o multímetro deve emitir um bipe) e, em seguida, aplique tensão à bobina para ver se ela faz ou não um clique e abre ou fecha os contatos que alteram o estado de continuidade entre os contatos.

P Como posso testar um relé de 4 pinos usando um multímetro?

R: Um relé de 4 pinos tem 85, 86, 30 e 87 pinos. Primeiro, verifique a bobina testando a resistência de 85 a 86. Em segundo lugar, verifique se há falta de continuidade entre 30 e 87. Em terceiro lugar, coloque 12 V entre os pinos 85 e 86; o relé deve fazer um clique e agora você terá continuidade entre 30 e 87.

P Qual deve ser a resistência em um relé de 12 V?

R: Um relé automotivo normal de 12 volts terá uma resistência de bobina de 50 a 120 Ohms. Uma leitura muito baixa ou infinita (OL) seria uma indicação de uma bobina com defeito.

P: Qual é a maneira de solucionar problemas de um relé de partida?

R: Um relé de partida, que normalmente é chamado de solenoide, é apenas um relé de alta potência. Os princípios dos testes são os mesmos. É possível verificar a resistência no circuito de controle de baixa amperagem (podem ser dois terminais pequenos). Em seguida, os postes de alta amperagem (dois pinos grandes) podem ser testados quanto à ausência de continuidade. Certifique-se de que, ao energizar os terminais de controle com 12 V, o solenoide faça um barulho muito alto e, em seguida, verifique se os dois pinos grandes agora são contínuos. Isso geralmente é aplicado no veículo.

Principais conclusões

  • Sempre priorize a segurança, desconectando a bateria antes de trabalhar em circuitos elétricos.
  • O “teste de troca” é o método mais rápido para diagnosticar um relé defeituoso.
  • Um multímetro é essencial para confirmar definitivamente a condição de um relé, testando a resistência da bobina e a continuidade do contato.
  • Um teste completo envolve a verificação do relé em repouso (teste estático) e quando ativado com energia (teste ao vivo).
  • Se o teste de um relé estiver correto, a falha está em outro ponto do circuito, o que exige que você verifique os fusíveis, a fiação e a alimentação/aterramento no soquete do relé.

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